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  • Foto do escritorRita Cardoso

Þórsmörk

Þórsmörk ou Thorsmork significa Vale de Þór ou Thor (Deus da mitologia nórdica).


É uma reserva natural localizada no sul da Islândia, rodeada por 3 glaciares Mýrdalsjökull, Tindfjallajökul e o famoso Eyjafjallajökull, cuja erupção libertou cinzas por toda a área em 2010, cortando o tráfego aéreo na Europa. 



Sempre ouvimos falar de Þórsmörk com o maior entusiasmo e carinho, os islandeses visitam a área sempre que podem. As caminhadas e desportos como downhill, a natureza vibrante do local, o campismo, os churrascos e a simples aventura que é chegar lá atravessando rios e estradas de terra e pedras fazem com que o local fervilhe de vida no Verão.


Só é possível lá chegar com um jipe 4x4 no período do Verão quando as F-roads estão abertas ao trânsito, ou ainda com o autocarro diário disponível a partir de Reykjavík. É precisa muita precaução ao atravessar os rios e até mesmo o rio Krossá se desaconselha a passar a não ser por um super jipe ou com o autocarro que serve o alojamento de Húsadalur. Fora do Verão não é aconselhado ir sozinho, sem conhecer ou sem estar preparado para qualquer situação. A nossa aventura iniciou no dia 14 de Julho, quando os pais do Pedro chegaram à Islândia e quisemos explorar este local com eles, enchemos o jipe de mantimentos e saímos cedinho.


É em Þórsmörk que inicia ou termina o famoso trilho Fimmvörðuháls (24 - 30km) até Skógar, e nós resolvemos fazer apenas parte dele pois as previsões meteorológicas indicavam que uma tempestade se aproximava. E sem dúvida percebemos o carinho com que falavam deste local mágico. Um tipo de natureza completamente diferente da que já tínhamos experienciado na Islândia, até com presença de algumas árvores e vegetação mais alta em alguns sítios. À medida que íamos subindo começámos a ter a vista mais panorâmica do vale e do que nos rodeava, a visão magnífica dos glaciares e dos rios a serpentear lá em baixo.



Houve tempo e espaço para pausa para lanchar, para subir algumas subidas com maior declive agarrados a cordas, para contemplar a paisagem, para apresentar o Rei Leão ao mundo entre outros.




Para passar a noite, alugámos uma pequena cabana com beliches, mas como ficava do outro lado do rio Krossá, tivemos de esperar pelo autocarro para atravessar. Nunca pensei atravessar um rio com tanto caudal e tão forte dentro de um autocarro tão grande e mesmo assim a água ainda entrar no autocarro até meio das escadas. No final ainda ficou uma pedra presa no meio das rodas e o condutor ainda demorou uns 20 minutos a conseguir tirá-la.


No dia seguinte, para grande surpresa do Pedro e do pai, era o dia da prova de trail do Laugavegur, um percurso com 55 km, muito popular no Verão. Antes de almoçar e apanhar o autocarro ainda conseguimos ver os primeiros atletas a chegar à meta. Foi uma bela surpresa para terminar esta visita.


Um local que vale mesmo a pena visitar, mas sempre com as devidas preparações.



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